terça-feira, 28 de junho de 2011

Excertos: "Itch, Love Stories About Heroin"

Tanya Vece
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"Eu lembro-me de andar por um corredor escuro e as pessoas pareciam demónios...

As suas caras tinham desaparecido, removidas do mundo, a olhar para todos os outros...

A pele de todos parecia estar à beira do derretimento tal comos os olhos deles estavam iluminados por um brilho sinistro verde...

Eles estavam distantes... Eles também foram preparados para matar, com fome de algo para além do gosto de sangue.

Todos eles pareciam zombies despertos, a tentar recapturar a sua juventude neste caldeirão de metro de demónios, fadas, e sonâmbulos que só queria desperdiçar abaixo da superfície da Terra.

À medida que descia as escadas, o volume da música techno house atravessava através das minhas orelhas e pulsava nas minhas veias.

Ultrapassou-me como um maremoto. Ele agarrou o meu braço enquanto liderava o caminho passando por um mar de gente a dançar ao mesmo ritmo.

Layne Staley
Todos pareciam drogados, uns para os outros ainda incrivelmente a mover-se juntos em sincronia. Luzes de várias cores digitalizavam o cobertor, pulsantes dos seres em busca de alguém sem se mover. As luzes piscavam e giravam, perseguindo quadris que estavam a perder o impulso nesta dança que turva a linha entre o sentimento vivo e deixar-se morto para o mundo.


"Isso é a minha coisa nova. Aqui é onde eu tenho estado ultimamente" [acrecento da autora do blog: falando de um clube de heroína] Disse-me o Layne. As pessoas estavam a começar a despir as suas roupas, enquanto outros pulverizados de água contra a multidão de tanques embelezados em armas de plástico.

Eu mudei-me com ele, sentindo mais e mais o mal com todas as auto-indulgências (...) O ar estava muito húmido e repleto de suor.

Eu podia sentir a música a me transformar numa versão abstrata de mim mesma. Todos nós fomos excluídos, fora das sortes, fora das nossas mentes e alguns de nós à beira de estar fora dos nossos corpos. Era um lugar fantástico para estar tragicamente.

O Layne e eu estávamos a voltar para o quarto, no comboio de desenrolar almas sem destino real. (...)
Layne começou a vomitar sangue no chão, levantando o chapéu para si mesmo (...). A música foi-se tornando mais forte como chifres perfurado em batidas a estagnar que foram agora aparafusar o quarto. (...) Estar doente aqui não era uma opção. Eu só ficava a girar, movendo-me cada vez mais rápido tentando criar um borrão vertiginoso que me permitisse ignorar a sua doença e meu próprio colapso lento.

Fonte (clique aqui)

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Sinceramente, ela podia ajudar a Stephanie Meyer (escritora da saga Crepúsculo) nas suas obras de escrita (podia ser que ficassem menos "meladas") Isto parece mesmo uma história "escura" e supernatural Óptima imaginação, devo dizer... (ironia)

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